Segundo dados da Opta, a maioria dos clubes europeus disputou menos de 50 partidas na última temporada, indicando que a sobrecarga de jogos para os jogadores não é uma preocupação generalizada.
A participação excessiva de atletas em competições intensas é um tema amplamente debatido no futebol europeu atualmente. A Federação Internacional de Jogadores Profissionais (FIFPro) chegou a alertar sobre a possibilidade de convocar uma greve. No entanto, a Opta ressalta que o calendário atual não é o mais desgastante da história.
Embora pareça que o número de jogos possa aumentar – com a nova fórmula da Liga dos Campeões, o novo Mundial de Clubes em 2025 e a Copa do Mundo de 2026 com 48 seleções –, a Opta aponta que algumas medidas de alívio já estão sendo tomadas.
Na Inglaterra, por exemplo, o número máximo de viagens aéreas domésticas para clubes foi de 20 na última temporada, comparado a 22 há 20 anos. Além disso, os times que disputam competições europeias entram na Copa da Liga Inglesa a partir da terceira fase. Os replays na Copa da Inglaterra e na Copa da Liga foram eliminados, e a prorrogação na Copa da Liga só ocorre a partir das semifinais.
Na temporada passada, o Manchester City tinha a possibilidade de disputar até 68 jogos, somando todas as competições nacionais e europeias. No entanto, o clube de Pep Guardiola foi uma exceção, encerrando a temporada com 59 partidas, o maior número entre os clubes europeus. Em seguida, vieram a Fiorentina (58 jogos) e o Aston Villa (56 jogos).
A maioria dos clubes das seis principais ligas europeias (Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha, França e Portugal) jogou menos de 50 partidas. Cinco equipes da Premier League disputaram apenas 42 jogos, e 36 clubes das principais ligas não chegaram a 40 partidas na temporada.
A Opta conclui que, para a maior parte dos clubes europeus, o problema de uma carga excessiva de jogos simplesmente não existe.
